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RIO
Médico diz que liberou grávida de hospital
FÁBIO GRELLET
DA SUCURSAL DO RIO
O médico obstetra José
Roberto Tisi Ferraz, que
no dia 2 de julho dispensou uma grávida do hospital Miguel Couto (zona sul
do Rio) e escreveu no braço dela, a caneta, o nome
da maternidade que deveria procurar e dos ônibus
que deveria pegar, disse
ontem à polícia que a paciente não estava em trabalho de parto e por isso
foi medicada e dispensada.
Ao sair do hospital, segundo ele, ela perguntou
como poderia chegar ao
hospital que ele indicara
caso tivesse problemas, e
ele anotou no braço dela
porque já estava fora de
sua sala e não tinha papel.
A paciente foi de van à
maternidade indicada e,
ao chegar, o bebê havia
morrido. O médico repetiu
a conduta com outras duas
grávidas, que deram à luz
bebês saudáveis.
Segundo a polícia, Ferraz disse que atendeu Manuela Costa, 29, às 7h do
dia 2. Examinou-a e ouviu
o coração do bebê, que estava normal. Como ela reclamava de dores, ele receitou remédios e, após
medicá-la, os dois andaram juntos pelo hospital.
Manuela diz que já estava em trabalho de parto,
com tanta dor que mal
conseguia andar, e que seu
marido pediu a motoristas
de duas ambulâncias que a
levassem à outra maternidade, mas, sem ordem médica, eles se negaram.
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