São Paulo, terça-feira, 14 de julho de 2009

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RIO

Médico diz que liberou grávida de hospital

FÁBIO GRELLET
DA SUCURSAL DO RIO

O médico obstetra José Roberto Tisi Ferraz, que no dia 2 de julho dispensou uma grávida do hospital Miguel Couto (zona sul do Rio) e escreveu no braço dela, a caneta, o nome da maternidade que deveria procurar e dos ônibus que deveria pegar, disse ontem à polícia que a paciente não estava em trabalho de parto e por isso foi medicada e dispensada.
Ao sair do hospital, segundo ele, ela perguntou como poderia chegar ao hospital que ele indicara caso tivesse problemas, e ele anotou no braço dela porque já estava fora de sua sala e não tinha papel.
A paciente foi de van à maternidade indicada e, ao chegar, o bebê havia morrido. O médico repetiu a conduta com outras duas grávidas, que deram à luz bebês saudáveis.
Segundo a polícia, Ferraz disse que atendeu Manuela Costa, 29, às 7h do dia 2. Examinou-a e ouviu o coração do bebê, que estava normal. Como ela reclamava de dores, ele receitou remédios e, após medicá-la, os dois andaram juntos pelo hospital.
Manuela diz que já estava em trabalho de parto, com tanta dor que mal conseguia andar, e que seu marido pediu a motoristas de duas ambulâncias que a levassem à outra maternidade, mas, sem ordem médica, eles se negaram.


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