São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 2008

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Risco de dengue é maior em Campinas e Baixada Santista

Além de São Paulo, outros 11 Estados têm maior chance de ter casos da doença

Dados são do ministro da Saúde, que anunciou ações de combate à dengue para 2009; número de vítimas subiu 42,7% neste ano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As regiões de Campinas e da Baixada Santista estão entre as que têm maior risco de ter casos de dengue nos próximos meses, alertou ontem o ministro José Gomes Temporão (Saúde) ao anunciar as ações de combate à doença para 2009.
Além de São Paulo, estão na mesma situações outros 11 Estados, principalmente nas suas regiões metropolitanas: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe.
O principal fator de risco é o maior potencial de circulação do tipo 2 do vírus, ao qual parte significativa da população não tem imunidade.
Em novembro, ficará pronto um mapeamento mais preciso das áreas de risco, por meio do resultado das análises da presença de larvas do Aedes aegypti em imóveis de 169 cidades do país. Com isso, será possível saber quais bairros estão mais infestados pelo mosquito. O número de registros da doença aumentou 42,7% neste ano, passando de 514.598 casos em 2007 para 734.384.
A cidade do Rio de Janeiro puxou a epidemia. Se tivesse mantido a mesma situação de 2007, o aumento nacional dos registros de dengue teria sido de 7%, segundo o ministro, referindo-se à cidade dirigida pelo prefeito César Maia (DEM).
Em março, no auge da crise, Maia responsabilizou o Ministério da Saúde pelo aumento dos casos da doença no Estado.
Temporão não descartou que uma situação semelhante se repita em 2009 no Rio caso não sejam adotadas medidas de controle ao mosquito. Citando a renovação no comando de cerca de 40% das prefeituras do país, ele também voltou a manifestar preocupação com a influência do período eleitoral no combate à dengue -que poderia ser desmobilizado por prefeitos em final de mandato.


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