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Risco de dengue é maior em Campinas e Baixada Santista
Além de São Paulo, outros 11 Estados têm maior chance de ter casos da doença
Dados são do ministro da Saúde, que anunciou ações de combate à dengue para 2009; número de vítimas subiu 42,7% neste ano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As regiões de Campinas e da
Baixada Santista estão entre as
que têm maior risco de ter casos de dengue nos próximos
meses, alertou ontem o ministro José Gomes Temporão
(Saúde) ao anunciar as ações de
combate à doença para 2009.
Além de São Paulo, estão na
mesma situações outros 11 Estados, principalmente nas suas
regiões metropolitanas: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Norte, Rondônia e Sergipe.
O principal fator de risco é o
maior potencial de circulação
do tipo 2 do vírus, ao qual parte
significativa da população não
tem imunidade.
Em novembro, ficará pronto
um mapeamento mais preciso
das áreas de risco, por meio do
resultado das análises da presença de larvas do Aedes aegypti em imóveis de 169 cidades do
país. Com isso, será possível saber quais bairros estão mais infestados pelo mosquito. O número de registros da doença
aumentou 42,7% neste ano,
passando de 514.598 casos em
2007 para 734.384.
A cidade do Rio de Janeiro
puxou a epidemia. Se tivesse
mantido a mesma situação de
2007, o aumento nacional dos
registros de dengue teria sido
de 7%, segundo o ministro, referindo-se à cidade dirigida pelo prefeito César Maia (DEM).
Em março, no auge da crise,
Maia responsabilizou o Ministério da Saúde pelo aumento
dos casos da doença no Estado.
Temporão não descartou que
uma situação semelhante se repita em 2009 no Rio caso não
sejam adotadas medidas de
controle ao mosquito. Citando
a renovação no comando de
cerca de 40% das prefeituras do
país, ele também voltou a manifestar preocupação com a influência do período eleitoral no
combate à dengue -que poderia ser desmobilizado por prefeitos em final de mandato.
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