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CIRURGIA PLÁSTICA
Hospital investiga morte de mulher após lipoaspiração
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Santa Casa de Santa Rita
do Passa Quatro (248 km de
São Paulo) abriu sindicância
para apurar a morte da professora Luciene Gomes Leitão, 43, após passar por uma
cirurgia de lipoaspiração. Ela
morreu no sábado, depois de
ficar nove dias em coma.
Luciene foi operada no dia
1º, às 7h. À noite, a professora
foi transferida para a UTI
(Unidade de Terapia Intensiva) da Beneficência Portuguesa, em Ribeirão Preto
(313 km da capital).
A família não gostou da
maneira como o caso foi tratado. Segundo sua irmã,
Alessandra Gomes Leitão,
35, faltou transparência.
"Eles não foram claros. O
prontuário dizia que ela estava sedada e, só quando ela
chegou a Ribeirão, soubemos
que tinha um edema cerebral
e que o estado era grave."
A família afirmou que vai
aguardar o resultado da apuração interna do hospital para tomar qualquer providência -por enquanto, o caso
não chegou à polícia. "Era o
sonho dela [a lipoaspiração]", disse Marina Leitão
Roberto, 16, filha da vítima.
O diretor administrativo
da Santa Casa, Mário Lira,
afirmou que não houve negligência do hospital. Para
ele, o erro pode ter sido médico ou da paciente, que pode
ter omitido informação sobre a sua saúde.
A família disse que Luciene fez todos os exames antes
da operação. Constatada a
morte, os parentes dela decidiram doar os rins, córneas e
fígado.
(ROBERTO MADUREIRA)
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