DA REPORTAGEM LOCAL

O pedágio nas rodovias estaduais paulistas continuará mais alto que o praticado nas estradas recentemente concedidas à iniciativa privada pelo governo federal.
Isso ocorre por dois motivos: exigência de mais investimentos e a cobrança do ônus da concessão.
As empresas que vencerem a licitação para administrar os cinco lotes terão de pagar, no total, R$ 2,1 bilhões. Isso sem contar os cerca de R$ 9 bilhões a serem gastos em obras e manutenção das quatro rodovias (a Marechal Rondon foi dividida em dois lotes).
Dos R$ 9 bilhões, R$ 1,1 bilhão irá para a manutenção de estradas próximas às rodovias geridas pela concessionária -inclusive o trecho de 3,5 km da marginal Tietê.
O governador José Serra (PSDB) disse que o dinheiro do ônus da concessão será usado na manutenção e construção de vicinais. O valor do ônus é fixo, com 10% de entrada e o restante em 24 parcelas mensais.
Vencerá a concorrência quem oferecer o preço mais baixo de pedágio. O valor máximo estabelecido pelo Estado é de R$ 0,10 por km de rodovia, equivalente ao valor cobrado atualmente. Na Fernão Dias, concedida pelo governo federal, o preço por km é de R$ 0,01.
Nas concessões federais feitas no ano passado há menos investimentos previstos e não há o pagamento de ônus. Por isso, o preço do pedágio cai.


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