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HORÁRIO DE VERÃO
Sul poupou 0,7%
Economia foi menor do que em 2001
HUMBERTO MEDINA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar de ter ficado melhor do
que o esperado pelo governo, o
resultado do horário de verão
-que acaba à 0h de domingo-
não atingiu o nível de economia
da edição anterior, realizada sem
racionamento de energia elétrica.
A expectativa da área técnica
era reduzir a demanda de energia
no horário de pico em 3% nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Resultado parcial da medida indica que houve 4,5% de redução de
demanda nessas regiões.
No entanto o resultado da economia geral do consumo de energia ficou abaixo do que o governo
esperava. A expectativa era economizar 0,9% nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas ficou
em 0,7%. A economia mede o
quanto foi poupado, em média,
ao longo da vigência da medida.
A demanda é a quantidade máxima de energia consumida em
um determinado momento do
dia -geralmente entre as 17h e as
22h, horário de maior consumo.
Tanto na demanda quanto na
economia de energia, no entanto,
o resultado foi pior do que o da última edição da medida -quando
ainda não havia o racionamento.
Na edição 2000/2001 do horário
de verão, a redução de demanda
nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi de 5,4% e a economia de
energia, de 1%.
A redução de demanda obtida
no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste equivale ao consumo máximo de energia de uma cidade do
porte de Curitiba (PR). A economia nessas mesmas regiões equivale ao consumo médio de uma
cidade como Joinville (SC).
Considerando todo o sistema
interligado de energia elétrica, o
horário de verão significou redução de demanda de 4,4% e economia de 0,6%.
Em São Paulo, no horário de
maior consumo, a demanda de
energia teve queda de 5,5%. A
economia de energia ao longo da
medida também foi maior que a
média: 0,8%. Com o término do
horário de verão, os relógios devem ser atrasados em uma hora.
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