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Partido quer expulsão de brasileira se for provada mentira
DA REDAÇÃO
O SVP (Partido do Povo Suíço) de Zurique pede que, no caso da brasileira Paula Oliveira,
seja avaliada a possibilidade de
ser aberto um processo contra
"diferentes pessoas por enganarem a Justiça". As informações foram publicadas ontem
na versão online do jornal
"Neue Zürcher Zeitung" (Novo
Jornal de Zurique).
De acordo com o SVP de Zurique, após a conclusão do processo, o órgão de migração deve
avaliar o fim da permissão de
permanência da brasileira no
país. "O prejuízo ao qual a Suíça
foi submetida pela acusação injusta justifica essas ações [da
Justiça]", escreve a seção do
partido do cantão de Zurique.
Já o vice-presidente do partido, Yvan Perrin, em declaração
ao jornal "Tribune de Genève"
(Tribuna de Genebra), tem outra opinião. "Se houve uma
agressão racista, a Justiça deverá ser dura. Se a vítima é uma
mentirosa, é porque ela está
num estado miserável. Nesse
caso, eu lutarei para que o partido não a persiga."
O comandante da polícia de
Zurique, Philipp Hotzenkocherle, informou na sexta que,
se ficar comprovado que Paula
mentiu, ela poderá sofrer ações
legais por "falsa denúncia e engano de autoridades judiciais".
O partido
O maior partido em representantes no Parlamento suíço,
o SVP faz parte da atual coalizão do governo. Um de seus líderes, o polêmico Christoph
Blocher, tem posições xenófobas e isolacionistas e já conquistou, em 2003, uma das vagas do gabinete de sete ministros que escolhe o presidente
-posição que não ocupa mais.
Na Suíça, os representantes
do Legislativo são eleitos por
voto direto e o Executivo é eleito indiretamente pelo Parlamento. O SVP aumentou sua
bancada em 2007, aproveitando-se do enfraquecimento do
Partido Social Democrata, o segundo maior do país.
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