São Paulo, sábado, 15 de março de 2008

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Tratamento de Aids em idosos exige mais cuidados; diagnóstico em geral é tardio

DA REPORTAGEM LOCAL

Os idosos com Aids, em comparação com os jovens, encaram o tratamento de forma diferente e exigem preocupação redobrada dos médicos.
Quem tem mais de 60 anos, em geral, faz uso de algum tipo de remédio para doenças como hipertensão e diabetes. Na hora de receitar os remédios do coquetel para Aids, o médico precisará tomar cuidado para que não haja reação entre as drogas.
O diagnóstico costuma ser tardio. Quando um idoso é internado por causa de uma pneumonia, ninguém suspeita de Aids. A pneumonia é vista como uma doença da velhice.
Os idosos tendem a ser mais disciplinados. Não é raro que os mais jovens simplesmente deixem de tomar os remédios no fim-de-semana, quando saem com os amigos e bebem. Essas interrupções deixam o vírus mais resistente ao tratamento. O fato de os idosos muitas vezes terem alguma doença crônica acaba facilitando que o tratamento seja seguido à risca. A aposentada Ruth (nome fictício), 72, põe as cápsulas do coquetel para Aids em frascos de remédios para pressão e diabetes. "Ninguém imagina que tenho a doença", diz ela. (RW)


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