São Paulo, domingo, 15 de abril de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Satisfação cresce após duas quedas

DA REDAÇÃO

A taxa de aprovação do serviço de lotações subiu, desde fevereiro do ano passado, de 37% para 44% -os percentuais se referem aos entrevistados que consideram a qualidade ótima ou boa.
Foi a primeira melhora no índice, depois de duas quedas sucessivas. Em outubro de 1997, o nível de aprovação atingiu o ápice, com 57% de entrevistados satisfeitos.
Um fenômeno curioso se manifesta no levantamento: os que mais desaprovam as peruas são aqueles que não utilizam seus serviços com frequência.
Entre os usuários frequentes de carro, 40% consideram as lotações ruins ou péssimas.
Se for considerado apenas o universo dos que se declaram usuários frequentes de lotações, a taxa de aprovação sobe para 68%, e a de reprovação cai para 9%.

Ônibus
A opinião de quem usa ônibus com mais frequência é totalmente diferente: 30% consideram o serviço bom ou ótimo, e 32% acham ruim ou péssimo. Ou seja: cerca de um terço dos usuários frequentes não está satisfeito.
No geral, quando a pesquisa não se limita aos usuários frequentes, a taxa de reprovação dos ônibus (36%) também supera a de aprovação (28%).
O percentual de usuários que considera o serviço ruim ou péssimo vem crescendo desde 97, quando o índice era de 29%.
Em termos de satisfação dos passageiros, o metrô continua imbatível: 75% acham o sistema bom ou ótimo, e apenas 5% o qualificam como ruim ou péssimo. Entre os que se declaram usuários frequentes, o índice de aprovação chega a 79%.
Essas são as melhores taxas desde outubro de 97, quando 68% aprovavam o serviço.
O metrô também conquistou mais usuários: neste ano, 23% dos entrevistados o citaram entre os meios de transporte mais utilizados, o que representou um crescimento de sete pontos percentuais desde abril do ano passado.


Texto Anterior: Para secretário, usuário despreza o futuro
Próximo Texto: Para 71%, só regularizados devem trabalhar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.