DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo considerando que o serviço das lotações é superior ao dos ônibus, a grande maioria dos entrevistados quer apenas os perueiros regularizados trabalhando.
Pela pesquisa Datafolha, 71% acham que apenas os serviços regulamentados devem continuar existindo. Só 18% defendem que todos que trabalham na cidade devem continuar nas ruas.
Se dependesse dos entrevistados, o fim do uso de peruas como meio de transporte em São Paulo dificilmente acabaria totalmente -a proibição das lotações é defendida por 10% das pessoas ouvidas pelo Datafolha.
Enquanto o problema não é resolvido, usuários, tanto de peruas como de ônibus, assistem ao aumento no número de protestos de supostos perueiros insatisfeitos com as fiscalizações.
Neste ano, segundo dados da SPTrans (São Paulo Transporte), 127 ônibus foram depredados e outros 30 acabaram queimados.
Nesses protestos, é comum que passageiros sejam surpreendidos com pedras e estranhos entrando nos ônibus com galões de gasolina.
Após deixarem o ônibus, o veículo é saqueado, depredado e, em alguns casos, incendiado.


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