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OAB pede resposta "enérgica" à altura de ataques do PCC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, afirmou ontem, em nota enviada por sua assessoria, que o
Estado não pode "mostrar
intimidação" e pediu resposta à altura das ações do
PCC em São Paulo.
"O mínimo que se exige,
num momento como este, é
uma resposta à altura do
agravo. O Estado não pode,
sob nenhum argumento, recuar da operação que iniciou, de isolar, no sistema
penitenciário estadual, as lideranças da facção criminosa PCC", afirmou.
Para ele, as ações do PCC
revelam o "escandaloso grau
de fragilidade e desordem a
que chegou a segurança pública". Ainda segundo Busato, "é preciso identificar e
punir exemplarmente o comando dessas ações".
O conselheiro federal da
OAB, Alberto Toron, afirmou, em nota, que "o governo precisa dar resposta enérgica". "A solução, se é que
há, não se esgota na transferência de presos", pondera.
Para ele, o combate a esse tipo de organização "exige um
trabalho de inteligência".
Para o presidente da Associação dos Juizes Federais,
Jorge Maurique, a série de
assassinatos demonstra "o
fracasso da política de segurança pública no país". "O
policial não pode se atemorizado, o policial tem que se
respeitado", disse em nota.
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