São Paulo, segunda-feira, 15 de maio de 2006

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OAB pede resposta "enérgica" à altura de ataques do PCC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, afirmou ontem, em nota enviada por sua assessoria, que o Estado não pode "mostrar intimidação" e pediu resposta à altura das ações do PCC em São Paulo.
"O mínimo que se exige, num momento como este, é uma resposta à altura do agravo. O Estado não pode, sob nenhum argumento, recuar da operação que iniciou, de isolar, no sistema penitenciário estadual, as lideranças da facção criminosa PCC", afirmou.
Para ele, as ações do PCC revelam o "escandaloso grau de fragilidade e desordem a que chegou a segurança pública". Ainda segundo Busato, "é preciso identificar e punir exemplarmente o comando dessas ações".
O conselheiro federal da OAB, Alberto Toron, afirmou, em nota, que "o governo precisa dar resposta enérgica". "A solução, se é que há, não se esgota na transferência de presos", pondera. Para ele, o combate a esse tipo de organização "exige um trabalho de inteligência".
Para o presidente da Associação dos Juizes Federais, Jorge Maurique, a série de assassinatos demonstra "o fracasso da política de segurança pública no país". "O policial não pode se atemorizado, o policial tem que se respeitado", disse em nota.


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