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Homossexuais dizem em pesquisa que parentes são os que mais discriminam
JOHANNA NUBLAT
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os parentes, excluindo pai
e mãe, são os que mais discriminam gays e lésbicas, segundo percepção deles próprios
em pesquisa da Fundação
Perseu Abramo e do Instituto
Rosa Luxemburg Stiftung.
Na pesquisa, 59% dos 413
gays e lésbicas entrevistados
disseram já ter sofrido discriminação devido à sua orientação sexual. Os dados foram
coletados em 18 cidades das
regiões metropolitanas de SP,
Rio, Belo Horizonte, Porto
Alegre, Curitiba, Salvador,
Recife, Fortaleza e Belém.
As pessoas que mais discriminam são as que têm relação
próxima, de acordo com a
pesquisa. Dos ouvidos, 31%
disseram ter sofrido preconceito da família ampliada,
27% de colegas da escola, 26%
em locais de lazer, 24% de
amigos e 22% de pai e mãe,
em pergunta estimulada e de
resposta múltipla.
Além disso, 26% também
disseram acreditar que o
combate à discriminação é
um problema apenas pessoal,
contra 70% que afirmam
achar que questão deve ser
tratada pelos governos.
O estudo foi divulgado ontem, no 6º Seminário LGBT,
na Câmara dos Deputados.
Líderes de movimentos de
gays, lésbicas e travestis
apoiaram a intenção do governo de restringir programas de TV com conteúdo homofóbico em horários vistos
por crianças e adolescentes,
noticiada ontem pela Folha.
Depois, fizeram um protesto
contra a homofobia na rampa
do Congresso.
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