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Categoria pode ficar sem gratificação
DA REPORTAGEM LOCAL
Os professores da rede estadual
poderão ficar sem a gratificação
oferecida pelo governo no início
do mês, apesar da decisão de acabar com a greve.
Pela manhã, questionado se a
proposta estava mantida, o governador Mário Covas respondeu:
"Neste instante, não".
Ele argumentou que a Apeoesp
(sindicato dos professores) não
aceitou as gratificações de R$ 48 a
R$ 80, de acordo com a jornada de
trabalho. "Não foi aceita, morreu", disse o governador.
Covas deu a entender, no entanto, que não descartava negociar a
mesma oferta após os professores
decidirem pela suspensão da greve. "Deixa vir a proposta (dos
professores) que a gente vê."
Na semana passada, após a assembléia que decidiu pela rejeição
da proposta do governo, a secretária da Educação, Rose Neubauer, disse que os professores
poderiam ficar sem nenhuma
gratificação, mesmo que a greve
acabasse.
"Eles correm o risco de sair sem
nada. As entidades recusaram o
aumento", afirmou Rose.
A secretária não quis comentar
ontem o fim da paralisação. A assessoria de imprensa informou
que o caso deveria ser tratado
com o governador do Estado, já
que ele foi o autor da proposta.
Quanto à reposição das aulas, a
assessoria garantiu que ela será
feita para que se cumpram os 200
dias letivos determinados pela
LDB (Lei de Diretrizes e Bases).
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