São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 2000


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Categoria pode ficar sem gratificação

DA REPORTAGEM LOCAL

Os professores da rede estadual poderão ficar sem a gratificação oferecida pelo governo no início do mês, apesar da decisão de acabar com a greve.
Pela manhã, questionado se a proposta estava mantida, o governador Mário Covas respondeu: "Neste instante, não".
Ele argumentou que a Apeoesp (sindicato dos professores) não aceitou as gratificações de R$ 48 a R$ 80, de acordo com a jornada de trabalho. "Não foi aceita, morreu", disse o governador.
Covas deu a entender, no entanto, que não descartava negociar a mesma oferta após os professores decidirem pela suspensão da greve. "Deixa vir a proposta (dos professores) que a gente vê."
Na semana passada, após a assembléia que decidiu pela rejeição da proposta do governo, a secretária da Educação, Rose Neubauer, disse que os professores poderiam ficar sem nenhuma gratificação, mesmo que a greve acabasse.
"Eles correm o risco de sair sem nada. As entidades recusaram o aumento", afirmou Rose.
A secretária não quis comentar ontem o fim da paralisação. A assessoria de imprensa informou que o caso deveria ser tratado com o governador do Estado, já que ele foi o autor da proposta.
Quanto à reposição das aulas, a assessoria garantiu que ela será feita para que se cumpram os 200 dias letivos determinados pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases).


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