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Exploração é crime, diz órgão
da Reportagem Local
O 2º Distrito do DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral) de São Paulo, órgão que
fiscaliza as atividades de extração
mineral e é ligado ao Ministério
das Minas e Energia, afirma que o
Daee está cometendo crime ao
permitir que uma empresa explore a areia do rio Tietê.
A legislação federal prevê multa
e detenção que varia de três meses
a três anos para os infratores. Segundo o departamento, o Daee está desrespeitando o Código de Mineração e a própria legislação estadual do meio ambiente.
Isso porque a empresa que venceu a concorrência só poderia comercializar a areia mediante autorização fornecida pelo DNPM.
"Não somos contra o desassoreamento do rio. Se o Daee quiser,
pode continuar retirando o material do rio, desde que não ocorra a
venda da areia", afirmou Paulo
Afonso Rabelo, chefe substituto
do 2º Distrito do DNPM de São
Paulo. Segundo ele, a interdição
foi determinada com base em pedido feito pela 3ª Delegacia do
Meio Ambiente.
Rabelo disse que o embargo poderá ser suspenso só depois que a
empresa responsável pelo serviço
regularizar a situação no órgão.
O DNPM encaminhou o comunicado de "paralisação imediata
dos trabalhos de extração de
areia" na última terça-feira.
O Daee informou que, durante o
processo de licitação para o trabalho no Tietê, recebeu a orientação
do DNPM de que a comercialização não era irregular.
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