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São Paulo, domingo, 16 de março de 2003

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PLANTÃO MÉDICO

Viajante atualizado carrega junto bom senso e camisinha

JULIO ABRAMCZYK
Uma viagem curta e rápida de negócios ou uma excursão um pouco mais prolongada alteram a rotina diária, e alguns cuidados de bom senso devem ser adotados. Como recomenda a Clínica dos Viajantes da Universidade do Alabama, em Birminghan, EUA, deve-se colocar camisinhas na bagagem e autocontrole na cabeça.
Para o médico David Freedman, diretor da clínica, conhecer pessoas ou ir para novos lugares que tenham sol e areia pode afastar inibições. O ambiente, aliado a um pouco de álcool, acaba rapidamente com alguns constrangimentos. E essas são as oportunidades ideais para o HIV, agente transmissor da Aids, e outras doenças sexualmente transmissíveis infectarem os viajantes.
Por outro lado, pessoas que tomam obrigatoriamente medicamentos devem adotar cuidados especiais. A Associação Norte-Americana de Farmacêuticos recomenda que as pessoas levem os remédios em quantidade maior que a necessária, por conta de eventuais atrasos no retorno ou de alteração no tempo de duração da viagem.
As caixas dos remédios devem ser originais, com os rótulos íntegros e acompanhadas de receita. No caso de um distúrbio de saúde do turista, esse cuidado orientaria os médicos sobre os problemas do paciente-viajante.
E, por último, deve-se sempre levar na bagagem de mão todos os medicamentos usados. Na cabine do avião estarão mais seguros do que no compartimento de bagagem.
Além da questão da segurança, sempre pode surgir, nos vôos curtos ou de longa distância, algo inesperado, como atrasos ou extravio da bagagem despachada com os medicamentos.

E-mail - julio@uol.com.br

CLÍNICA MÉDICA

Curso mostra como atender pacientes

O Centro de Estudos e Desenvolvimento em Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) promove o curso "Atitudes no atendimento ao cliente", coordenado pela professora Vilma Voltarelli. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/11/ 3085-6801.

NEURASTENIA

Tese mostra presença em chineses

A conhecida traquilidade chinesa parece ser mais aparente do que real. Na tese de doutorado em psiquiatria aprovada anteontem na Faculdade de Medicina da USP, o médico Wang Yuan Pang observa a constante presença, na comunidade chinesa de São Paulo, de neurastenia (fadiga vaga relacionada a fatores psicológicos) e depressão. Pang diz ainda que os chineses de São Paulo que participaram da pesquisa apresentam uma psicopatologia própria, semelhante à de seus conterrâneos em seu país de origem.


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