DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O médico Joaquim Brandão, diretor-geral do Hospital da Mulher, disse que a instituição vai aguardar o resultado de todos os exames realizados nos recém-nascidos mortos na unidade para se pronunciar sobre as causas das ocorrências. Isso, diz ele, deve ocorrer em 30 dias.
"As pessoas que dizem que as crianças morreram em conseqüência de infecção hospitalar são levianas, mas acho que também seria irresponsabilidade de minha parte dizer que isto não ocorreu. Então, tenho de esperar pelos exames."
Ele diz que os primeiros exames feitos na unidade neonatal, com 19 leitos, não apontaram contaminação. "Não encontramos nenhuma bactéria diferente, até porque sempre monitoramos toda a área do berçário de alto e médio riscos."
Para ele, o número de mortes pode estar relacionado ao aumento nos atendimentos. "A nossa região conta com 121 municípios. Alguns enfrentaram problemas de falta de médicos. Fazíamos de 25 a 30 atendimentos por dia e hoje estamos na casa dos 50."
A secretária da Saúde de Feira de Santana, Denise Mascarenhas, classificou as mortes como "fatalidades". "Todas as mortes foram de prematuros de alto risco e as análises feitas até agora não apresentaram nenhuma anormalidade."


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