DO "AGORA"

Com o tiroteio de ontem, um sobrado onde funciona um consultório de psicologia ficou repleto de marcas de bala. No local houve o confronto entre policiais e o assaltante que foi morto.
"Na hora pensei que fosse um assalto", disse a psicóloga, que trabalha há 20 anos no bairro. Ela aguardava um cliente no escritório quando ouviu os primeiros disparos. "Eu me joguei debaixo do sofá para me proteger", contou.
A troca de tiros aconteceu no jardim do sobrado. Segundo testemunhas, houve mais de dez disparos. Uma das balas atingiu a caixa de correios da psicóloga. As contas do IPTU e do telefone ficaram perfuradas.
"A sensação foi a de que eu estava no meio do tiroteio", relatou, assustada. Ela disse que temia por uma bala perdida. "Eu estava ao lado de onde tudo aconteceu, poderia sobrar para mim", completou.
Após a confusão, os vizinhos se reuniram nas ruas para entender o que havia acontecido. "Parecia uma guerra. Do meu apartamento eu só ouvi as rajadas. Decidi nem sair na janela", afirmou um aposentado que mora em um prédio na frente de onde houve o confronto.


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