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Ação civil pública no RS abriu precedente
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2002, uma ação civil pública
movida no Rio Grande do Sul deu
a todos os homossexuais do país o
direito de incluir seu parceiro como dependente no INSS. Em caso
de morte, o parceiro passa a receber pensão.
Foi a primeira vitória do movimento gay. Em São Paulo, também em 2002, a prefeita Marta Suplicy baixou ordem normativa
considerando dependentes os
companheiros de homossexuais
que fazem parte do Iprem, o instituto de previdência do município.
Pelo menos duas outras capitais já
fizeram o mesmo.
Há quatro anos, o Metrus, instituto de previdência dos metroviários, vêm propondo que os parceiros de funcionários homossexuais sejam incluídos como agregados. "Os preços são até dez vezes maiores", disse Marcos de
Abreu Freire, diretor do sindicato
dos metroviários. Segundo Freire,
a direção do Metrus estima que
existam 170 homossexuais entre
os 700 funcionários do Metrô.
Segundo o advogado Fernando
Quaresma, da Defensoria Homossexual, várias outras ações,
entre elas, contra o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal
estão sendo preparadas para fazer
do parceiro um dependente.
Nos passos seguintes, e em todos os processos, caso as sentenças sejam favoráveis aos homossexuais, a Justiça terá que definir
os critérios para que a outra parte
seja considerada um parceiro ou
parceira. Os juízes já estão empregando termos como "relação homoafetiva", que vai além de uma
simples união civil.
(AB)
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