São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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Secretaria quer que criminoso "aceite a prisão"

DA SUCURSAL DO RIO

A Secretaria de Segurança Pública do Rio reconhece que os números de pessoas mortas em confrontos com policiais são altos, mas afirmou que é fruto de uma postura "mais ativa" adotada pelo governo, com mais confronto em algumas áreas.
"O número absoluto é alto porque houve a decisão de, em situações críticas, haver confronto. O número de vezes em que a polícia entra em confronto é muito maior do que antes", informou a assessoria de imprensa da secretaria.
O ideal, avalia o órgão, é que os criminosos aceitem as prisões e entreguem suas armas, porém, reconhece, isso raramente ocorre em confrontos entre policiais e traficantes.
Segundo a assessoria, a Secretaria de Segurança Pública pretende reduzir a letalidade em suas ações. Alega que esse tipo de mudança leva tempo, não acontece a curto prazo, porque implica uma mudança de cultura de confronto e reconhece haver resistências internas nas corporações. "Não se mudam 200 anos em um ano, talvez nem em quatro."
O órgão afirma que "há três meses apaga incêndios" e enfrenta problemas de pessoal e recursos, o que também retarda eventuais mudanças.
Existe o comprometimento do governo em tentar buscar a não-letalidade, informou a secretaria, dando como exemplo o treinamento de policiais com armamento não-letal, em convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública.


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