|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ENSINO SUPERIOR
Decisão é do Ministério da Educação
Tempo de residência em cirurgia geral e ginecologia cresce em 2006
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os formados em medicina que
quiserem se especializar em cirurgia geral ou em ginecologia e obstetrícia terão de fazer um período
mais longo de residência. Para o
primeiro, o tempo mínimo sobe
de dois anos para quatro anos. Já
a especialização do segundo terá
três anos, em vez de dois anos. As
novas regras entram em vigor em
2006, segundo afirmou o Ministério da Educação.
A residência médica é uma pós-graduação destinada a profissionais que queiram se especializar
em determinadas áreas. Ela funciona em instituições de saúde,
como os hospitais, e tem a orientação de médicos da ativa. Todos
os programas devem ser aprovados pelo CNRM (Conselho Nacional de Residência Médica).
Quando o estudante cumpre o
programa, recebe o diploma de
especialista. No ano passado, foram credenciados 20.458 vagas de
residência médica, sendo 8.574
para o primeiro ano.
O conselho, que está ligado ao
Ministério da Educação, decidiu,
nesta semana, aumentar o período, pois considerou "que dois
anos não eram suficientes para
formar um cirurgião-geral", segundo nota do ministério. "O
mesmo argumento foi utilizado
pela comissão para ampliar a residência em ginecologia e obstetrícia", informa o texto.
Para Antônio Carlos Lopes, diretor do Departamento de Residência Médica da Secretaria de
Ensino Superior do MEC, "a residência médica não é cartório para
a distribuição de títulos". Ele afirma que a especialização deve envolver a "excelência" do ensino e a
"responsabilidade de quem ensina de quem aprende".
Texto Anterior: Sob pressão: Médicos preparam lobby para criar "OAB" da classe e avaliar formandos Próximo Texto: Explosivos: Polícia liga PCC a 53 kg de dinamite em Limeira Índice
|