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Cariocas gostariam de dormir mais
DA REPORTAGEM LOCAL
De todos os entrevistados
pela pesquisa Wyeth/Datafolha, os cariocas são os que
mais gostariam de continuar
na cama quando toca o despertador. Segundo a pesquisa, feita em oito capitais e no
interior paulista, 64% dos
cariocas insones disseram
que dormem menor número de horas do que consideram necessário.
Belo Horizonte fica na segunda posição, com 63% de
insatisfeitos, seguida de São
Paulo, com 62%. Por outro
lado, 10% dos moradores do
interior do Estado de São
Paulo ouvidos disseram
achar que dormem além do
necessário.
Moradores de Salvador
(BA) e Curitiba (PR) são os
mais satisfeitos com as horas
de sono. Respectivamente,
41% e 45% das pessoas ouvidas disseram achar que dormem o suficiente.
Não existe uma unanimidade médica sobre o tempo
ideal para repor a energia
gasta pelo organismo. Cada
um tem uma necessidade
biológica específica, mas a
média recomendada para os
adultos varia de seis a oito
horas por dia.
A Internet parece ser fator
determinante dessa insatisfação: 60% dos entrevistados
que costumam usá-la disseram que dormem menos do
que o necessário.
Pouco mais da metade dos
insones entrevistados (51%
do total) costuma fazer algo
para driblar o problema.
Na opinião dos especialistas, porém, o fundamental é
deixar soluções paliativas de
lado, buscar as causas da insônia e atacá-las. Enquanto
isso não acontece, os truques
para combater a falta de sono são muitos. Segundo a
pesquisa, as atividades preferidas são assistir tevê
(19%), ler (15%), rezar e ouvir música (7% cada uma).
Segundo Stella Tavares, especialista em estudo do sono
do Hospital das Clínicas e do
Albert Einstein, é preciso
tratar as causas da insônia
que são, em última instância, transtornos depressivos
e ansiedade.
Na pesquisa, entretanto,
poucos dos que declaram
sofrer de insônia já procuraram ajuda profissional (27%
dos entrevistados) e tratamento (20%). No entanto,
28% disseram já ter tomado
remédio contra insônia.
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