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Descobrir causas é fundamental
DA REPORTAGEM LOCAL
Pouco mais da metade dos insones entrevistados pela pesquisa
encomendada pela Wyeth ao Datafolha (51% do total) costuma fazer algo para driblar o problema.
Na opinião dos especialistas,
porém o fundamental é deixar soluções paliativas de lado, buscar
as causas da insônia e atacá-las.
Enquanto isso não acontece, os
truques para combater a falta de
sono são muitos. Segundo a pesquisa, as atividades preferidas pelos insones são assistir à televisão
(19%), ler (15%), rezar e ouvir
música (7% cada uma).
Nesse ponto não há receita única. Segundo a médica Stella Tavares, especialista em estudo do sono do Hospital das Clínicas de São
Paulo e do hospital Albert Einstein, cada pessoa faz o que achar
que funciona melhor para si.
Stella afirma ainda que as maiores causas de insônia são, em última instância, transtornos depressivos e ansiedade, que devem ser
tratados com ajuda médica.
De acordo com os resultados da
pesquisa, entretanto poucos dos
que dizem ter insônia já procuraram ajuda profissional (27% dos
entrevistados) e tratamento (20%
das pessoas ouvidas).
Geralmente são as pessoas mais
velhas e as mulheres que vão ao
médico. Os mais jovens, entre 20 e
30 anos, apresentam mais resistência -91% dizem nunca ter feito nenhum tipo de tratamento.
Mesmo assim, 28% dos entrevistados disseram usar ou já ter
usado medicamentos contra insônia. Comparando esse dado
com o percentual dos que dizem
ter ido ao médico, conclui-se que
pelo menos 1% dos ouvidos tomam remédios por conta própria.
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