São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2000

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Descobrir causas é fundamental

DA REPORTAGEM LOCAL

Pouco mais da metade dos insones entrevistados pela pesquisa encomendada pela Wyeth ao Datafolha (51% do total) costuma fazer algo para driblar o problema.
Na opinião dos especialistas, porém o fundamental é deixar soluções paliativas de lado, buscar as causas da insônia e atacá-las.
Enquanto isso não acontece, os truques para combater a falta de sono são muitos. Segundo a pesquisa, as atividades preferidas pelos insones são assistir à televisão (19%), ler (15%), rezar e ouvir música (7% cada uma).
Nesse ponto não há receita única. Segundo a médica Stella Tavares, especialista em estudo do sono do Hospital das Clínicas de São Paulo e do hospital Albert Einstein, cada pessoa faz o que achar que funciona melhor para si.
Stella afirma ainda que as maiores causas de insônia são, em última instância, transtornos depressivos e ansiedade, que devem ser tratados com ajuda médica.
De acordo com os resultados da pesquisa, entretanto poucos dos que dizem ter insônia já procuraram ajuda profissional (27% dos entrevistados) e tratamento (20% das pessoas ouvidas).
Geralmente são as pessoas mais velhas e as mulheres que vão ao médico. Os mais jovens, entre 20 e 30 anos, apresentam mais resistência -91% dizem nunca ter feito nenhum tipo de tratamento.
Mesmo assim, 28% dos entrevistados disseram usar ou já ter usado medicamentos contra insônia. Comparando esse dado com o percentual dos que dizem ter ido ao médico, conclui-se que pelo menos 1% dos ouvidos tomam remédios por conta própria.


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