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Fórum alerta sobre falta de apoio contra Aids
DA REPORTAGEM LOCAL
Caso governos e entidades internacionais não abram os olhos
para a Aids na América Latina e
Caribe, a epidemia se tornará em
poucos anos o principal problema de saúde pública na região. Alguns países, como Haiti, Bahamas
e República Dominicana, já têm
índices de infecção próximos aos
da África. Nos centros urbanos
haitianos, 10% da população está
infectada.
Na grande maioria dos países,
mesmo os mais ricos do continente, o governo não oferece medicamentos. Os pacientes morrem, em média, um ano após manifestarem a doença. Países importantes, como Argentina e Chile, proíbem campanhas públicas
que façam referência à camisinha.
Esse mosaico desanimador-
onde o Brasil é exceção- foi destacado nesta semana na Declaração do Rio de Janeiro, documento
final do Fórum 2000 de HIV e
Aids, encerrado no final de semana no Rio. Cerca de 3.000 participaram do encontro.
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