São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 2005 |
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Ouvidor contesta estatísticas policiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Folha - Qual a opinião do senhor sobre esses boletins de ocorrência? Itajiba Farias Ferreira Cravo - Morte a esclarecer deve ser uma absoluta exceção. Só deve ser usado quando o sinal de morte é ínfimo ou inexistente. Mas me parece que, na maioria dos casos, está se usando uma exceção como prática. Esses casos não se constituem em morte a esclarecer porque existiam tiros aparentes ou indícios mais fortes que demandariam que não se usasse a exceção. Folha - O histórico dos boletins
fala em tiros, facadas, espancamento. Mesmo assim, o registro é
de encontro de cadáver e morte a
esclarecer. Isso não é má-fé? Folha - E é possível que isso ocorra sem uma orientação? Folha - A partir da análise desses
casos, é possível confiar nas estatísticas criminais, especificamente
nas de homicídio? Folha - Há casos de homens encapuzados que invadiram a casa da
vítima e a mataram. Registrar morte a esclarecer é só despreparo? Folha - Mas são indícios claros. Folha - Os homicídios registram
tendência de queda. A partir desses casos, essa queda representa a
realidade? Folha - De que maneira? |
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