São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

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Federais vão poder controlar preenchimento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pela idéia do governo, o preenchimento das vagas "estatizadas" nas particulares será gerenciado pela universidade federal de cada região. Serão destinadas aos vestibulandos reprovados na federal, desde que eles se enquadrem nos critérios do programa.
O projeto prevê ainda a concessão de bolsa integral e parcial, além da ampliação de financiamento para alunos. A definição dependeria da situação financeira do estudante.
O Universidade para Todos foi bem recebido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Educação Superior, apesar de a entidade contestar o índice de vagas a ser destinado.
Já a UNE (União Nacional dos Estudantes) considera que as universidades federais deveriam ter prioridade e receber mais investimentos.
Seu presidente, Gustavo Petta, disse ser a favor da ocupação de vagas ociosas nas particulares, mas defende que o governo amplie os investimentos nas instituições federais.
O ministro Tarso Genro concorda que as federais precisam de mais recursos, mas diz que isso está sendo discutido na reforma universitária.
Édson Franco, presidente das mantenedoras, que se reuniu com Tarso ontem, disse que há "boa vontade" das instituições em colaborar com o MEC.
"A proposta inicial é de 25% das vagas. Precisamos analisar esse percentual, mas há um clima de profunda boa vontade no sentido de contribuir com a inclusão social", disse Franco.
A associação das mantenedoras representa cerca de 500 instituições de ensino superior, incluindo sem fins lucrativos.


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