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Federais vão
poder controlar
preenchimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pela idéia do governo, o
preenchimento das vagas "estatizadas" nas particulares será
gerenciado pela universidade
federal de cada região. Serão
destinadas aos vestibulandos
reprovados na federal, desde
que eles se enquadrem nos critérios do programa.
O projeto prevê ainda a concessão de bolsa integral e parcial, além da ampliação de financiamento para alunos. A
definição dependeria da situação financeira do estudante.
O Universidade para Todos
foi bem recebido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Educação Superior, apesar de a entidade contestar o índice de vagas a ser destinado.
Já a UNE (União Nacional
dos Estudantes) considera que
as universidades federais deveriam ter prioridade e receber
mais investimentos.
Seu presidente, Gustavo Petta, disse ser a favor da ocupação
de vagas ociosas nas particulares, mas defende que o governo
amplie os investimentos nas
instituições federais.
O ministro Tarso Genro concorda que as federais precisam
de mais recursos, mas diz que
isso está sendo discutido na reforma universitária.
Édson Franco, presidente das
mantenedoras, que se reuniu
com Tarso ontem, disse que há
"boa vontade" das instituições
em colaborar com o MEC.
"A proposta inicial é de 25%
das vagas. Precisamos analisar
esse percentual, mas há um clima de profunda boa vontade
no sentido de contribuir com a
inclusão social", disse Franco.
A associação das mantenedoras representa cerca de 500 instituições de ensino superior, incluindo sem fins lucrativos.
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