São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fechada central onde telefones eram clonados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Denarc (Departamento do Investigações sobre Narcóticos) descobriu uma central de clonagem telefônica que pertenceria a pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
No local, foram apreendidos mais de cem celulares, um laptop, um scanner, aparelhos para solda e cabos e fios usados em telefonia.
Um estudante do terceiro ano de direito foi preso em flagrante no local. Com ele havia uma cópia do estatuto do PCC, o que levou a polícia a acreditar que o rapaz tenha ligação com a facção.
Segundo o delegado da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes, Cosmo Stikovics, o suspeito diz que prestava o serviço de clonagem para um português que monta empresas fantasmas. O rapaz afirmou às autoridades que foi o estrangeiro, que ainda não localizado pela polícia, quem lhe deu o estatuto da organização.
Stikovics acredita que a central de Alves, localizada no centro de São Paulo, clonava os telefones para que fossem distribuídos para integrantes do PCC nos presídios. "Tudo indica que os celulares eram clonados para a facção", afirmou Stikovics.
O delegado disse também que no laptop havia mais de mil números de celulares, que já podem ter sido clonados. Uma perícia vai averiguar as informações contidas na máquina. O laudo deve sair daqui a 30 dias.

Dinamite
Perto do terminal Santo Amaro, na zona sul, dois homens foram mortos pela Polícia Militar, depois de roubar um táxi.
Segundo os policiais militares, havia oito bananas de dinamite no veículo.


Texto Anterior: Secretário autorizou entrada de TV em prisões
Próximo Texto: Guerra urbana/Pesquisa: 55% dos paulistanos culpam o Judiciário
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.