São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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PANORÂMICA

POLÍCIA

Inquérito irá apurar falha em ação no Rio
Um policial e um assaltante morreram em uma tentativa de negociação para libertar quatro reféns anteontem.
O comandante da PM no Rio, Francisco Braz, determinou abertura de inquérito para apurar se houve falhas dos policiais e quem deu o primeiro tiro. O procedimento correto seria esperar os homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais), treinados para lidar com negociações.
A ação começou por volta das 13h, quando Márcio Mendes da Silva, 30, e outro bandido, não identificado, assaltaram um PM, levando dele o revólver e o celular. Em seguida, eles roubaram um carro.
Houve perseguição, e Silva fez uma família refém. Ele exigiu um colete à prova de balas. Logo após o sargento da PM Onymar Rosa da Silva, 45, entrar no prédio para entregar o colete, houve troca de tiros. Os dois morreram. (FREE-LANCE PARA A FOLHA)

ACIDENTE

Quatro morrem em batida de carro
Quatro jovens morreram em um acidente de carro na rodovia Rio-Santos, na altura do km 421, em Muriqui, Angra dos Reis (a 150 quilômetros do Rio). O acidente ocorreu por volta das 21h30 de anteontem. O Escort, de São Paulo, dirigido pelo menor Maurício Ventura de Oliveira, 17, derrapou e bateu na Pajero, do Rio, que vinha em sentido contrário da rodovia, em direção ao Rio. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente provocou um engavetamento, envolvendo outros dois veículos.

VIOLÊNCIA

Homens entram atirando em bar e matam três
Três homens armados com revólveres e um rifle calibre 12 desceram de um Kadett e entraram atirando em um bar no Capão Redondo, zona sul, por volta das 22h30 de anteontem. Willian de Jesus Souza Matos, 19, e Aurino Bispo Álvares foram atingidos com balas no rosto e morreram no local.
Roque Silva de Almeida, 25, que morava no andar de cima do imóvel onde funcionava o bar, teria sido baleado enquanto tentava fugir. Levado ao pronto-socorro do hospital do Campo Limpo, não resistiu e morreu. Nenhuma das vítimas tinha passagem pela polícia, e os assassinos fugiram antes da chegada dos policiais.
Segundo testemunhas, eles não usavam capuz. Devido às características, a polícia trabalha com a hipótese de vingança. Esta é a 34ª chacina registrada neste ano na região da Grande São Paulo. Em 2002, 111 pessoas foram vítimas desse tipo de crime. (DO AGORA)



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