São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002
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PANORÂMICA ANO ELEITORAL Prefeitura gasta apenas 22% do previsto para o combate a enchentes Os recursos gastos pela Prefeitura de São Paulo neste ano com a prevenção de enchentes, como limpeza de córregos, galerias e bocas-de-lobo, totalizam apenas R$ 7,5 milhões, 21,67% da verba prevista para 2002. Conforme dados do Serviço de Execução Orçamentária, a conservação de canais, córregos e galerias teve gastos de R$ 4,7 milhões no ano, de um orçamento inicial previsto de R$ 19,1 milhões, valor que já caiu para R$ 17,9 milhões. Já para a limpeza e conservação de bocas-de-lobo foram utilizados somente R$ 2,8 milhões de um total de R$ 15,6 milhões. A prefeitura tem disponível este ano, para obras de infra-estrutura em geral, R$ 101,3 milhões. Até agora, foram gastos 27,2% desse montante, ou seja, R$ 27,6 milhões. Para o vereador Roberto Trípoli (PSDB), os números revelam que a promessa da atual administração de investir em ações de combate às enchentes não está sendo cumprida. "Como se explicam gastos efetivos em torno de 30% com obras antienchentes, e gastos com publicidade de 94%?", comentou o tucano, referindo-se aos R$ 21,3 milhões despendidos pela prefeitura com propaganda e publicidade, 94,6% da verba de R$ 22,5 milhões. Outro Lado A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana informou que o investimento em canalização de córregos e prevenção a enchentes é maior do que consta no Serviço de Execução Orçamentária. Isso porque o sistema demora para registrar pagamentos já feitos pela administração. A secretaria, porém, não informou os valores atualizados, pelo fato de "os relatórios ainda não terem sido concluídos". Sobre a diferença dos gastos nas áreas de infra-estrutura e publicidade, o secretário de Comunicação Social, José Américo Dias, disse que são assuntos de "naturezas diferentes e incomparáveis". (DO "AGORA") RODOVIA Fernão Dias é fechada durante protesto Trinta moradores de Mairiporã (Grande SP) atearam fogo em pneus e interditaram, por uma hora, o km 58 da rodovia Fernão Dias, para pedir a construção de uma passarela. Uma comissão vai discutir o problema hoje com a polícia e a prefeitura. Moradores dizem que acontecem assaltos na travessia subterrânea do local. ARARAQUARA Taxista é morto por colega O taxista Edson Carlos da Silva, 23, foi morto com seis tiros, na madrugada de ontem, por um colega de profissão. De acordo com a polícia, José Fernandes Nunes, 39, que está foragido, é suspeito de ter matado Silva. O crime ocorreu por volta das 3h20 de ontem perto da estação ferroviária de Araraquara (273 km de São Paulo). Silva ainda chegou a ser socorrido na Santa Casa da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com informações da polícia, vítima e assassino são colegas do mesmo ponto de táxi. Policiais militares afirmaram que testemunhas disseram que os dois se desentenderam e que Nunes acabou sacando uma arma e disparando várias vezes contra o colega. As causas do crime ainda são desconhecidas, e a polícia ainda não tem pistas do paradeiro de Nunes. RIO Menores fazem rebelião após fuga de internos Menores infratores promoveram ontem duas rebeliões no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador (zona norte) - a última tinha acontecido em menos de 15 dias. Segundo informações de funcionários, durante o banho de sol, cinco menores fugiram por um buraco cavado no muro que dá acesso ao terreno baldio nos fundos da instituição. Em seguida, saíram mais 50. A Polícia Militar e o Getam (Grupamento Especial Tático Móvel) cercaram o local, recapturando sete menores que estavam escondidos nas proximidades. Logo depois, começou a primeira rebelião. Eles protestavam contra as condições de higiene e a falta de atividades esportivas. Por volta das 20h30 de ontem, os menores voltaram a se rebelar. A PM foi chamada e, até as 21h30, não havia informação sobre feridos nem previsão de controle da rebelião. Havia apenas oito funcionários para vigiar os 170 internos. (DA SUCURSAL DO RIO) Texto Anterior: Médicos vão à Justiça para barrar resoluções Próximo Texto: Educação: Falta de estímulo afeta 30% dos professores Índice |
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