São Paulo, domingo, 17 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Folha sabatina ministro da Saúde no dia 25

José Gomes Temporão será entrevistado por quatro jornalistas e responderá a perguntas da platéia no Teatro Folha

Ministro já esteve no centro de pelo menos três polêmicas; inscrições podem ser feitas por telefone ou por e-mail

DA COORDENAÇÃO DE ARTIGOS E EVENTOS

A Folha sabatina no dia 25 deste mês, segunda-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. As inscrições para participar do evento já estão abertas.
A sabatina será realizada das 15h às 17h, no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis). Durante duas horas, Temporão responderá a perguntas de quatro entrevistadores e da platéia em São Paulo.
Temporão será sabatinado, entre outros, por Vinicius Mota, editor de Opinião da Folha, e pelas repórteres Laura Capriglione e Cláudia Collucci.
Os interessados em participar da sabatina com o ministro da Saúde podem se inscrever pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, de segunda a sexta, das 14h às 19h, ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome, número de telefone e RG.

Polêmicas
Aos 55 anos, Temporão -mestre em saúde pública e doutor em medicina social- assumiu o Ministério da Saúde em março deste ano e já esteve no centro de pelo menos três assuntos bastante polêmicos.
O primeiro deles foi a defesa da realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto no Brasil. Em abril, o ministro afirmou que a rejeição dos brasileiros à descriminalização do aborto resulta de um debate "ainda muito precário" sobre o assunto no país. Pesquisa Datafolha mostrou que 65% são contra mudanças na lei.
De acordo com Temporão, o aborto precisa ser analisado pela ótica da saúde pública, mas, segundo o ministro, faltam informações para a discussão.
Na véspera da visita do papa Bento 16 ao Brasil, Temporão chegou a criticar a Igreja Católica no debate sobre o assunto. "[O aborto] é um tema que deve ser tratado com delicadeza. Não tenho percebido isso em alguns setores da igreja, que fizeram declarações muito agressivas e bastante distantes dos ensinamentos de Jesus", disse o ministro.
A segunda polêmica em cujo centro apareceu o ministro da Saúde foi o licenciamento compulsório do remédio anti-Aids Efavirenz, do laboratório Merck. Foi Temporão quem enviou ao Palácio do Planalto a proposta.
Por fim, o ministro defendeu restrições na publicidade de bebidas alcoólicas. Entre outras medidas, Temporão pretende que artistas e esportistas sejam proibidos de fazer propaganda desse tipo de bebida.
Temporão será o quarto a participar do ciclo de sabatinas da Folha neste ano. Antes dele, o jornal sabatinou o climatologista Carlos Nobre (março), o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer (abril), e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (maio).


Texto Anterior: Gênio pobre ganha mecenas para estudar
Próximo Texto: Reitora diz que só negocia após desocupação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.