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Folha sabatina ministro da Saúde no dia 25
José Gomes Temporão será entrevistado por quatro jornalistas e responderá a perguntas da platéia no Teatro Folha
Ministro já esteve no centro de pelo menos três polêmicas; inscrições podem ser feitas por telefone ou por e-mail
DA COORDENAÇÃO DE ARTIGOS E EVENTOS
A Folha sabatina no dia 25
deste mês, segunda-feira, o ministro da Saúde, José Gomes
Temporão. As inscrições para
participar do evento já estão
abertas.
A sabatina será realizada das
15h às 17h, no Teatro Folha
(shopping Pátio Higienópolis).
Durante duas horas, Temporão
responderá a perguntas de
quatro entrevistadores e da
platéia em São Paulo.
Temporão será sabatinado,
entre outros, por Vinicius Mota, editor de Opinião da Folha,
e pelas repórteres Laura Capriglione e Cláudia Collucci.
Os interessados em participar da sabatina com o ministro
da Saúde podem se inscrever
pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, de segunda a sexta, das
14h às 19h, ou pelo e-mail
eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome,
número de telefone e RG.
Polêmicas
Aos 55 anos, Temporão
-mestre em saúde pública e
doutor em medicina social-
assumiu o Ministério da Saúde
em março deste ano e já esteve
no centro de pelo menos três
assuntos bastante polêmicos.
O primeiro deles foi a defesa
da realização de um plebiscito
sobre a legalização do aborto
no Brasil. Em abril, o ministro
afirmou que a rejeição dos brasileiros à descriminalização do
aborto resulta de um debate
"ainda muito precário" sobre o
assunto no país. Pesquisa Datafolha mostrou que 65% são
contra mudanças na lei.
De acordo com Temporão, o
aborto precisa ser analisado pela ótica da saúde pública, mas,
segundo o ministro, faltam informações para a discussão.
Na véspera da visita do papa
Bento 16 ao Brasil, Temporão
chegou a criticar a Igreja Católica no debate sobre o assunto.
"[O aborto] é um tema que deve
ser tratado com delicadeza.
Não tenho percebido isso em
alguns setores da igreja, que fizeram declarações muito
agressivas e bastante distantes
dos ensinamentos de Jesus",
disse o ministro.
A segunda polêmica em cujo
centro apareceu o ministro da
Saúde foi o licenciamento compulsório do remédio anti-Aids
Efavirenz, do laboratório
Merck. Foi Temporão quem
enviou ao Palácio do Planalto a
proposta.
Por fim, o ministro defendeu
restrições na publicidade de
bebidas alcoólicas. Entre outras medidas, Temporão pretende que artistas e esportistas
sejam proibidos de fazer propaganda desse tipo de bebida.
Temporão será o quarto a
participar do ciclo de sabatinas
da Folha neste ano. Antes dele,
o jornal sabatinou o climatologista Carlos Nobre (março), o
arcebispo de São Paulo, dom
Odilo Scherer (abril), e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (maio).
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