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Empresas deviam dar opções, diz ANS
DA REPORTAGEM LOCAL
Em entrevista na última quarta-feira, o diretor-presidente da ANS
(Agência Nacional de Saúde Suplementar), Fausto Pereira dos
Santos, disse que as empresas poderiam ter oferecido alternativas
melhores aos seus beneficiários
de contratos antigos.
O diretor comentava o fato de a
Fenaseg (federação das seguradoras) já ter informado que os seguros individuais -alvo dos aumentos de até 82% praticados
agora- estão em extinção, não
têm mais o interesse do mercado
por seus custos e riscos para as
empresas.
"Eu tenho dito à Fenaseg : por
que não sair pela porta da frente?
Se você não continuar operando
plano individual, venda sua carteira, vamos buscar formatos de
transferir. É um volume de clientes com capacidade razoável para
boa, não é uma carteira ruim."
A ANS reconhece que algumas
carteiras das seguradoras estão
em desequilíbrio. "Muitas [carteiras] são planos de livre escolha,
com hospital de ponta. A minha
questão, que fiz para a Bradesco, é
por que não ter, como alternativa,
um outro plano. Que também
tem qualidade, tem coberturas, só
não tem o Sírio [hospital de ponta], e que o cliente possa pagar."
Após a liminar do Supremo Tribunal Federal que suspendeu
pontos da lei que regula a saúde
suplementar para contratos anteriores a ela as seguradoras ofertaram duas opções ao clientes antigos e de carteiras desequilibradas:
ficar no contrato antigo, com os
aumentos de até 82%, ou migrar
para um novo, ainda mais caro.
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