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Ministro diz que estratégia não muda
Para José Gomes Temporão, momento é de tranquilidade, mas informação sobre a gripe suína na mídia será reforçada
Com a confirmação de transmissão sustentada no país, quem tiver os sintomas não deve ficar em casa, e sim procurar um posto de saúde
LARISSA GUIMARÃES
JOHANNA NUBLAT
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Saúde, José
Gomes Temporão, afirmou ontem que a confirmação de
transmissão sustentada não
muda a estratégia do governo e
que reforçará a comunicação
do ministério, em rádio, televisão e jornais.
Temporão afirmou que o
momento é de tranquilidade e
descartou a necessidade de evitar viagens para São Paulo e Rio
Grande do Sul.
As orientações se mantêm:
quem tiver sintoma de gripe
deve procurar um posto de saúde ou o médico de confiança, e
não os hospitais de referência.
"Não fique em casa tomando
chazinho, procure seu médico",
alertou Temporão.
As pessoas serão tratadas independentemente do resultado laboratorial. Receberá medicamento específico quem tiver doença respiratória aguda,
febre elevada, tosse, ou dor de
garganta e falta de ar.
Com a confirmação da transmissão sustentada no país, a
população brasileira deve "parar de pensar que o perigo é no
exterior e passar a tomar medidas de proteção", afirmou Jarbas Barbosa, gerente da Área de
Vigilância em Saúde e Gestão
de Doenças da Opas - o braço
da OMS (Organização Mundial
da Saúde) na América.
Com relação às medidas de
prevenção, a não ser que a pessoa esteja gripada, não é preciso evitar locais de aglomeração
e usar máscara. Mas outras iniciativas devem ser tomadas: lavar as mãos com frequência, cobrir a boca ao tossir ou espirrar
com lenço descartável.
O Ministério da Saúde informou que não faltam medicamentos para o tratamento da
doença. Do lote de 800 mil tratamentos para a doença comprados pelo governo, 50 mil
chegam na próxima semana e o
restante será enviado até o fim
de setembro.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
do ministério, Reinaldo Guimarães afirmou que o país tem
feito avanços, por meio da Fiocruz, no sentido de produzir de
seus próprios exames para a
detecção do vírus H1N1, sem
precisar comprar dos EUA.
Reino Unido
No Reino Unido, um dos países mais afetados pela gripe
suína, o governo disse que, no
melhor cenário, 5% da população local será infectada pela
doença, com 3.100 mortes. Na
pior das hipóteses, a doença
atingirá 30% da população, matando 65 mil pessoas. Até agora, 29 britânicos já morreram
de gripe suína.
Colaborou a Redação
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