São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia reforça guarda de palácio

DA SUCURSAL DO RIO

Depois do ataque da madrugada, o Palácio Guanabara amanheceu com a segurança reforçada. De manhã, dois carros da PM (Polícia Militar) montavam guarda diante do portão principal.
O governo informou que, no momento do ataque, os guardas de plantão reagiram aos disparos de fuzil e atiraram de volta.
De manhã, o comandante da 1ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar), major Waldyr, responsável pelo policiamento do palácio, dera outra versão.
Ele disse que seis policiais militares estavam no portão principal quando os traficantes chegaram. Diante dos tiros, eles se protegeram. A orientação seria não revidar ataques, já que o Palácio Guanabara fica em área residencial.
À tarde, depois da informação oficial do governo, o major mudou a versão. Ele disse estar investigando se os policiais haviam retrucado os tiros. A orientação seria que o revide a ataques na área do Palácio deve ser feito com rigor técnico.
A assessoria de Benedita da Silva informou que a governadora não estava no Palácio da Guanabara durante o ataque. Ela foi informada da rebelião em Bangu 3 à noite, na festa de aniversário do prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito.
Benedita foi para o Palácio Laranjeiras, sua residência oficial, onde recebeu informações sobre a situação de seu secretariado.
De manhã, a governadora foi para o Palácio Guanabara. O comandante da PM, coronel Francisco Braz, disse que o Palácio Laranjeiras teve a guarda reforçada.
(FERNANDA DA ESCÓSSIA)


Texto Anterior: Para especialistas, ações mostram desespero
Próximo Texto: Multimídia: Mídia dos EUA liga ato a eleição
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.