DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil de São Paulo demora quatro anos para decidir se vai punir e qual será a punição a um policial acusado de cometer irregularidades. Enquanto isso, como a lei orgânica da corporação não admite que ele fique em disponibilidade se a acusação é apenas administrativa, o investigado continua trabalhando na rua.
É o caso do investigador José Carlos de Castilho, um dos filmados pelo Ministério Público na cracolândia.
Desde 1997 ele é acusado de concussão (extorsão praticada por funcionário público) em um processo administrativo da polícia.
Foi absolvido pela Justiça do crime, mas pode ser culpado administrativamente e punido com a demissão do serviço público. O caso, porém, só foi encaminhado ao Conselho da Polícia Civil em 28 de setembro passado. Cabe aos conselheiros decidirem seu destino. (SC)



Texto Anterior: Caso cracolândia: Delegado-geral afasta chefes de acusados
Próximo Texto: Panorâmica - Incêndio: Ibama e bombeiros combatem focos de fogo em reserva biológica do Amapá
Índice