UOL


São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

"Temos de preservar a nossa honra", afirma entidade

DA REPORTAGEM LOCAL

O fato de a Justiça do Paraná ter considerado prescrito o pedido de indenização de Austregésilo Carrano foi o que levou a Federação Espírita do Estado, controladora do hospital Bom Retiro, e o psiquiatra Alexandre Sech a buscar a suspensão das vendas dos livros e impedir o escritor de usar seus nomes. "Evidentemente havia necessidade de a federação, do hospital, preservarem seus nomes, até porque somos uma referência", afirmou o advogado Francisco Ferraz Batista, vice-presidente da Federação Espírita do Paraná, que falou também em nome de Sech e do hospital.
"É para que seja preservada a ética e a honra", disse Batista, ao se referir especificamente à "ação inibitória", cuja intenção é proibir Carrano de falar do Bom Retiro e seus médicos. Ao falar dos supostos prejuízos, Batista disse que "o nome da doutrina (espírita) acabou sendo subjetivamente atingido".
Antonio Celso Cavalcanti de Albuquerque, que defendeu o Hospital San Julian, diz que o Código de Processo Civil e o estatuto da OAB prevêem os "honorários de sucumbência".
A reportagem não conseguiu localizar familiares do psiquiatra Alô Ticoulat Guimarães ou o advogada do espólio na ação.


Texto Anterior: Movimento defende "liberdade de expressão"
Próximo Texto: Danuza Leão: Mistérios
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.