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Das três estações ferroviárias tombadas pelo Condephaat no Vale do Paraíba -as de Cachoeira Paulista, Guaratinguetá e Bananal-, somente a última está sendo restaurada. Segundo o órgão, são necessárias parcerias para a recuperação dos imóveis.
"Não temos dinheiro para a reforma. É preciso que prefeituras e iniciativa privada se mobilizem para resgatar esse patrimônio", disse José Roberto Melhem, presidente do Condephaat.
Para ele, o estado precário das estações decorre do descaso da RFFSA. "Hoje, ela é quase uma instituição virtual. Não temos, muitas vezes, de quem cobrar a reforma, porque nem sabemos direito quem é a RFFSA."
A estação de Bananal, de 1888, tem estrutura metálica importada da Bélgica e o assoalho feito de pinho de riga. A estação, usada desde os anos 60 como terminal rodoviário, abrigará a Secretaria Municipal de Turismo.
O restauro recebeu investimentos de R$ 82 mil da prefeitura e do Estado. "Decidimos construir um novo prédio para abrigar a rodoviária, já que nossa prioridade é preservar a estação. Com a movimentação intensa dos ônibus, a estrutura poderia ser abalada", explicou Lúcia Helena Nader Gonçalves, presidente do Conselho Municipal de Turismo. A reforma deve terminar em julho.
A estação de Guaratinguetá, de 1877, também abandonada, foi adquirida pela prefeitura em 2001 por R$ 410 mil.


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