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Polícia investiga se preso está
ligado a seqüestro de empresário
DO "AGORA"
A equipe do perito Ricardo Molina, da Unicamp (Universidade
de Campinas), vai comparar gravações da voz de Osmir Donizeti
Grigoleto, 32, o Gordinho, apontado como um dos maiores seqüestradores do Estado, com gravações de conversas telefônicas
feitas entre os seqüestradores e a
família do empresário Ivandel
Machado Godinho Filho, 55, seqüestrado desde outubro do ano
passado.
A polícia acredita que Gordinho, que, após dois anos de investigação foi preso em uma ação policial num motel no Jabaquara
(zona sul da capital), no último
domingo, esteja envolvido em
cerca de 20 seqüestros no Estado
-desses, dois casos já lhe renderam duas prisões preventivas.
O preso é, na opinião da polícia,
o responsável pelas negociações
por telefone dos resgates com as
famílias das vítimas.
A comparação das vozes será
realizada graças ao banco de vozes -espécie de banco de dados
com gravações telefônicas colhidas pela polícia- da Divisão Anti-Seqüestro. A análise deve ajudar no esclarecimento de outros
casos também.
Entre os seqüestros que a polícia
suspeita haver envolvimento de
Gordinho está o do estudante
Marcelo Kasinski, 25, sobrinho do
ex-proprietário da Cofap, que foi
rendido em 8 de setembro e libertado em 1º de outubro, e o de Godinho Filho.
Sobre Kasinski, de acordo com
a polícia, Gordinho teria confessado participação em depoimento informal. A respeito do caso do
jornalista, o qual o criminoso nega qualquer tipo de participação,
a polícia afirma ter apenas "fortes
suspeitas".
O jornalista Godinho Filho é
proprietário da assessoria de imprensa In Press Porter Novelli e,
apesar de a família já ter pago o
resgate, continua desaparecido.
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