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Na cidade, Justiça aceitou pedido de aposentados, mas negou de adolescente
JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO
Das 4.800 ações movidas
pelo Ministério Público em
Ribeirão Preto (SP) nos últimos anos visando à aquisição de medicamentos, uma
beneficiou o casal de aposentados José Witacker de Carvalho, 70, e Lourdes Aparecida Andrade de Carvalho, 69.
Em 2003, Lourdes descobriu que sofria de esclerose
lateral amiotrófica, que causa a degeneração dos músculos. Ela hoje respira por aparelhos e fica em uma cama própria de hospital. A doença da mulher arrasou a saúde
do marido, que entrou em
depressão e hoje tem problemas nos rins e no coração.
A ação judicial garante
mensalmente a ela 37 latas
de uma dieta própria (cada
unidade custa R$ 30) e remédio para dormir (R$ 60).
Ele conseguiu um remédio
para depressão (R$ 100).
Nem todos têm sucesso. A
ação da adolescente Luciana
Lourenço Marques por uma
droga para esquizofrenia foi
indeferida pelo Tribunal de
Justiça. Para o TJ, "o atendimento inverte o princípio
básico da predominância de
interesses coletivos sobre o
interesse individual".
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