São Paulo, domingo, 18 de maio de 2008

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Na cidade, Justiça aceitou pedido de aposentados, mas negou de adolescente

JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO

Das 4.800 ações movidas pelo Ministério Público em Ribeirão Preto (SP) nos últimos anos visando à aquisição de medicamentos, uma beneficiou o casal de aposentados José Witacker de Carvalho, 70, e Lourdes Aparecida Andrade de Carvalho, 69.
Em 2003, Lourdes descobriu que sofria de esclerose lateral amiotrófica, que causa a degeneração dos músculos. Ela hoje respira por aparelhos e fica em uma cama própria de hospital. A doença da mulher arrasou a saúde do marido, que entrou em depressão e hoje tem problemas nos rins e no coração.
A ação judicial garante mensalmente a ela 37 latas de uma dieta própria (cada unidade custa R$ 30) e remédio para dormir (R$ 60). Ele conseguiu um remédio para depressão (R$ 100).
Nem todos têm sucesso. A ação da adolescente Luciana Lourenço Marques por uma droga para esquizofrenia foi indeferida pelo Tribunal de Justiça. Para o TJ, "o atendimento inverte o princípio básico da predominância de interesses coletivos sobre o interesse individual".


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