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Médicos do Rio aderem a protesto contra planos
DA SUCURSAL DO RIO
Cerca de 70% dos médicos do
Rio de Janeiro que atendem em
consultórios particulares aderiram à paralisação nacional da categoria, segundo o Sindicato dos
Médicos, num protesto contra os
baixos honorários pagos pelas
operadoras de planos de saúde.
Segundo Jorge Darse, presidente do sindicato médico do Rio e
vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos, o movimento
no Estado começou ontem.
A Golden Cross, uma das principais empresas do setor no Rio,
afirmou que a greve não afetou
seus conveniados e questionou os
números do sindicato. Representantes da Abramge (Associação
Brasileira de Medicina de Grupo)
não foram localizados até a conclusão desta edição.
A principal reivindicação é que
os planos adotem uma nova classificação de preços de procedimentos, calculada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sob encomenda da categoria e que estabelece o valor médio de R$ 42 por consulta.
Os planos pagam, em média, R$
31, segundo Darse. Ele afirmou
ainda que os médicos do país só
vão negociar com os planos tendo
por base a nova classificação.
Segundo Darse, os honorários
não foram corrigidos em oito
anos. Ele disse que, diferentemente de outros Estados, médicos do
Rio ainda não foram ameaçados
de descredenciamento. Emergências médicas não foram afetadas.
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