São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2004

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Médicos do Rio aderem a protesto contra planos

DA SUCURSAL DO RIO

Cerca de 70% dos médicos do Rio de Janeiro que atendem em consultórios particulares aderiram à paralisação nacional da categoria, segundo o Sindicato dos Médicos, num protesto contra os baixos honorários pagos pelas operadoras de planos de saúde.
Segundo Jorge Darse, presidente do sindicato médico do Rio e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos, o movimento no Estado começou ontem.
A Golden Cross, uma das principais empresas do setor no Rio, afirmou que a greve não afetou seus conveniados e questionou os números do sindicato. Representantes da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) não foram localizados até a conclusão desta edição.
A principal reivindicação é que os planos adotem uma nova classificação de preços de procedimentos, calculada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sob encomenda da categoria e que estabelece o valor médio de R$ 42 por consulta.
Os planos pagam, em média, R$ 31, segundo Darse. Ele afirmou ainda que os médicos do país só vão negociar com os planos tendo por base a nova classificação.
Segundo Darse, os honorários não foram corrigidos em oito anos. Ele disse que, diferentemente de outros Estados, médicos do Rio ainda não foram ameaçados de descredenciamento. Emergências médicas não foram afetadas.


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