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"Não podemos ter escolta para todos", diz AMB
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da AMB,
Cláudio Baldino Maciel, 48,
disse que a maior presença
do crime organizado no país
gerou um "sinal de alerta"
para a segurança dos juízes.
"Nós nos sentimos na
obrigação de fazer o curso
porque não podemos ficar
pedindo escolta policial a todo momento." A AMB, com
15 mil filiados, não tem números exatos sobre ameaças.
Folha - O que mudou na segurança dos juízes no Brasil?
Cláudio Baldino Maciel -
Nunca houve no Brasil um
problema com a segurança
institucional da magistratura. A questão era mais vista
sob a ótica pessoal. O crime
organizado criou um sinal
de alerta com a execução de
dois magistrados.
Folha - É a razão do curso?
Maciel - Do curso e de outras providências. Sugerimos detectores de metal nos
fóruns e a colocação de câmeras. Fizemos o curso para
dar um mínimo de instrução
sobre segurança pessoal.
Folha - Regulamentar a
compra de pistolas não é um
estímulo a que os juízes se armem?
Maciel - (...) Quando possibilitamos o armamento para
um juiz, damos a condição
subjetiva para que ele se sinta mais protegido.
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