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São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2003

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"Não podemos ter escolta para todos", diz AMB

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da AMB, Cláudio Baldino Maciel, 48, disse que a maior presença do crime organizado no país gerou um "sinal de alerta" para a segurança dos juízes.
"Nós nos sentimos na obrigação de fazer o curso porque não podemos ficar pedindo escolta policial a todo momento." A AMB, com 15 mil filiados, não tem números exatos sobre ameaças.
 

Folha - O que mudou na segurança dos juízes no Brasil?
Cláudio Baldino Maciel -
Nunca houve no Brasil um problema com a segurança institucional da magistratura. A questão era mais vista sob a ótica pessoal. O crime organizado criou um sinal de alerta com a execução de dois magistrados.

Folha - É a razão do curso?
Maciel -
Do curso e de outras providências. Sugerimos detectores de metal nos fóruns e a colocação de câmeras. Fizemos o curso para dar um mínimo de instrução sobre segurança pessoal.

Folha - Regulamentar a compra de pistolas não é um estímulo a que os juízes se armem?
Maciel -
(...) Quando possibilitamos o armamento para um juiz, damos a condição subjetiva para que ele se sinta mais protegido.


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