da Reportagem Local

O empresário Girsz Aronson é um homem metódico. Com crise ou sem crise, ele costuma acordar bem cedo para abrir bem cedo sua loja matriz, no centro de São Paulo, por volta das 5h30.
Aronson é muito conhecido por todos os lojistas e vendedores que trabalham na região central. Quase todos os dias, antes de as ruas ficarem movimentadas, ele anda de bicicleta pela redondeza. Ontem, isso não foi possível.
É comum vê-lo circulando pelo centro, a pé ou de bicicleta, sempre sem segurança. Às 6h58 de quarta-feira, um dia antes do sequestro, ele foi visto chegando à loja em uma bicicleta esporte.
Invariavelmente, Aronson pegava uma carona com os amigos Avraham Schwarts, seu cunhado, e Francisco Cavalcante Formiga -com ele desde a fundação da rede- para ir à loja pela manhã.
À noite, vai embora a pé, cortando caminho pela Galeria das Artes, na rua 7 de Abril, atravessando a praça Dom José Gaspar e a avenida São Luís, onde mora na edifício Renoir. Um segurança da loja costuma segui-lo à distância, mas ele nunca soube desse fato.



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