|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Professores vêem problemas no exame
da Reportagem Local
Os professores do Curso e Colégio Objetivo analisaram o exame
de ontem da FGV e concordaram
em parte com os alunos: inglês difícil, mas física fácil.
"A prova estava difícil e desonesta", afirma o coordenador de
inglês, Arnon Hollaender. Para
ele, o primeiro texto, tirado da revista inglesa The Economist, exige
maturidade do leitor.
"A revista não faz parte das leituras do vestibulando. Foi uma
fonte mal escolhida, feita para ingleses maduros, adultos e informados." Ele criticou também o tema, a situação política e econômica do Paquistão. "Era uma temática difícil, e o aluno ainda tinha
de compreender as nuances."
Para o coordenador de Biologia,
Luiz Carlos Belinello, também
houve problemas. Ele aponta a
questão 63, sobre o derramamento de produtos da cerveja nos rios.
"A "c" é a mais correta, mas dá para admitir também a "d"."
Ele acredita que na questão 70,
sobre recombinação gênica, também são admissíveis duas alternativas, a "e", considerada a mais
certa, e a "a".
Mais críticas ainda em geografia. Para a coordenadora Vera Lúcia da Costa Antunes, ocorreu
uma série de imprecisões e "pegadinhas" que podem ter prejudicado o aluno. "Às vezes uma única
palavra já inutilizava a alternativa.
Foram muitos detalhes que devem ter deixado o aluno louco."
Em história, o coordenador
Francisco Alves da Silva criticou a
distribuição da prova, que abordou somente duas questões de
história contemporânea.
Salvação mesmo, só a prova de
física, considerada "extremamente simples" para o coordenador
Eduardo Figueiredo. "Quem tinha uma preparação mediana
conseguiu fazer." A mesma opinião foi dada pelo coordenador
Antonio Mario Salles para a prova
de química.
(GG)
Texto Anterior: Vestibular: Prova da FGV tem inglês "impossível" Próximo Texto: Cerca de 51 mil pessoas fazem a primeira parte do Fovestão Índice
|