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PLANTÃO MÉDICO
Sangue pago acabou há 25 anos
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
O ano está acabando e pouco se
comemorou o desaparecimento
no Brasil, há 25 anos, do doador
profissional de sangue. Em 1980,
aconteceu o fim da doação remunerada de sangue em nosso meio.
Até aquele ano, os bancos de
sangue particulares recorriam,
nas capitais e cidades de médio
porte, à doação de sangue remunerada, explica o médico Celso C.
Campos Guerra na "Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia" (2005;27(1):1-4), ao relembrar a campanha para a introdução da doação voluntária.
Em 1980, hemoterapeutas (médicos especializados em transfusão de sangue) reunidos em São
Paulo decidiram que a doação remunerada deveria ser extinta.
Naquela época, como a doação
era remunerada e os receptores
pagavam pelo sangue, era dado
indevidamente o rótulo de comerciantes de sangue aos médicos especializados em transfusão.
Presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia de 1979 a 1981, Campos Guerra contou com a colaboração, entre outros médicos, de Clóvis Junqueira, Jacob Rosemblit, Leonel
Szterling e Pedro M. Takatu para
desenvolver a campanha, além de
Pedro Kassab, à época presidente
da Associação Médica Brasileira.
A campanha teve por base a reposição voluntária de sangue, a
partir de parentes e amigos dos
pacientes, com base nos modelos
dos hospitais Albert Einstein,
Santa Catarina, Sírio-Libanês e do
Servidor Público do Estado, para
manter um estoque suficiente.
Finda a campanha, por decisão
dos especialistas, em 1º de maio
de 1980 acabou a doação remunerada de sangue em São Paulo.
Saúde bucal
Alunos da rede estadual de ensino de Araçatuba, Campinas, Limeira, Assis, São João da Boa Vista, Piracicaba, José Bonifácio, Presidente Prudente, Sumaré e Taquaritinga e da Diretoria de Ensino Leste 2 recebem terça-feira, às
20h, na Secretaria de Estado da
Saúde, os prêmios do concurso
"A Saúde Bucal".
É a terceira vez que o Crosp
(Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) promove o concurso, em parceria com a Unesco,
a Secretaria da Educação do Estado, a Folha, o Bradesco e a Dabi
Atlante. O concurso, assinala
Emil Adib Razuk, presidente do
Crosp, tem por finalidade conscientizar os escolares da necessidade de medidas preventivas para
manter uma boa saúde bucal.
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