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Supervisão é criticada por associação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Anup (Associação Nacional das Universidades Particulares), Salim Abib Cury, criticou o processo de supervisão do Ministério da Educação.
Salim disse discordar da
escolha de cursos com base
só em notas obtidas no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).
Ele diz que a prova só avalia o aluno e não a instituição.
Essa tarefa cabe ao Sinaes
(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior),
feito a cada três anos.
O processo de supervisão
do MEC antecipa o ciclo de
avaliações in loco do Sinaes.
Cury, dono de uma universidade particular em São
Paulo e professor da USP de
Ribeirão Preto, disse que a
entidade vai estudar se entra
uma liminar contra a supervisão dos cursos de pedagogia e normal superior.
A associação já recorreu
contra a supervisão dos cursos de direito, mas o recurso
foi rejeitado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O presidente da Anup acusou, mais uma vez, o MEC de
agir com motivações midiáticas, uma vez que, diz, as instituições de ensino estão dispostas a colaborar e nunca
foram avessas a avaliações.
Ainda segundo ele, a mídia
está contra as instituições.
O ministro da Educação,
Fernando Haddad, diz que a
supervisão se insere numa
nova visão da regulação dos
cursos superiores. "Tínhamos um paradigma que pode
ser resumido por meio da
frase "o Estado avalia e o
mercado regula" para "o Estado avalia e o Estado regula'".
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