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Universidade de Londrina cria bioinseticida
ADRIANA CHAVES
DA AGÊNCIA FOLHA
A Universidade Estadual de
Londrina (PR) desenvolveu
um bioinseticida para o combate ao mosquito transmissor
da dengue, o Aedes aegypti.
Pesquisado desde 1996, o produto ganhou uma nova formulação no mês passado.
O inseticida já vem sendo utilizado em caráter experimental
por prefeituras e indústrias do
norte do Paraná. "Foram criados três formulados que permitirão a venda em supermercados e farmácias", disse o pesquisador José Lopes, um dos
coordenadores do projeto.
O bioinseticida age a partir de
uma proteína produzida pela
bactéria Bacillus thuringiensis.
O princípio ativo dele é um
cristal, colocado na água.
"Como a larva do Aedes
aegypti filtra água o tempo todo, a probabilidade de ingerir
esse cristal é muito alta. Ao entrar em contato com o trato digestivo da larva, o cristal se
transforma em uma toxina
mortal", afirmou Lopes.
Segundo o pesquisador, a toxina não afeta animais domésticos, seres humanos e não traz
risco ambiental.
A Universidade Federal de
Pernambuco também desenvolveu, há cerca de um ano,
um inseticida à base do Bacillus thuringiensis, misturado a
um preparado de gramíneas
capaz de atrair o mosquito.
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