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LIVROS FURTADOS
Alunos foram vistos
Acusados podem ter agido em outros locais
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
Os estudantes de biblioteconomia Laéssio Rodrigues de Oliveira, 31, e Reginaldo Oliveira da Silva, 34, indiciados pelo furto de livros no Museu Nacional, foram
reconhecidos, segundo a polícia,
por funcionários de outras instituições no Rio. Os dois teriam sido freqüentadores assíduos da
Fundação Casa de Rui Barbosa,
do Museu Histórico Nacional e
do Museu da Cidade. Em duas
dessas instituições, também houve furto de obras.
Oliveira, preso em flagrante em
São Paulo por receptação -foram encontradas em sua casa
obras da Biblioteca Pública Mário
de Andrade-, e Silva foram reconhecidos por foto.
Oliveira e outro jovem freqüentaram por três meses a Casa de
Rui Barbosa, segundo Maria Irene Brasil, coordenadora da biblioteca. Ele informou nome e endereço falsos. "Disseram que iriam
pesquisar revistas para uma peça". Na época, sumiram dezenas
de exemplares de 15 revistas.
No Museu da Cidade, onde Oliveira também foi reconhecido,
sumiram dez fotos do Rio no século 18. No Museu Histórico Nacional, Silva teria chamado a atenção, em dias de alta temperatura,
usando um pesado casaco. Vigiado, não teria levado nada.
O Museu Nacional achou mais
obras danificadas: os três volumes
de "Historia Naturalis Palmarum" (1823-1850), de Carl Friedrich Philipp von Martius, tiveram gravuras arrancadas. No total, livros foram danificados.
Laércio Benko, advogado de
Oliveira, afirmou que seu cliente
está sofrendo "perseguição". Segundo Benko, ele não furtou livros do Museu Nacional e as
obras encontradas na casa dele foram adquiridas em um sebo. A reportagem não conseguiu localizar
o advogado de Silva.
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