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Sistema foi marcado por controvérsias
DA REPORTAGEM LOCAL
Do histórico do PAS que ainda
assombra a administração constam episódios de compras fantasmas, pagamentos adiantados, superfaturamento, nepotismo.
O PAS nasce em 1995, sob uma
saraivada de críticas e contestações judiciais -principalmente
por não seguir os princípios do
SUS (Sistema Único de Saúde), e
pelo fato de o criador, o então prefeito Paulo Maluf, querer que o
sistema vigorasse sem passar pela
Câmara Municipal. Teve de ceder,
mas facilmente aprovou a proposta no Legislativo.
O plano acabou apartando a cidade do SUS, que não aceitava a
falta de prestações de contas à
União e o atendimento condicionado a um cadastro dos usuários.
Com isso, a cidade deixou de receber cerca de R$ 190 milhões
anuais em verbas federais.
Em 2000, a ex-primeira-dama
Nicéa Pitta disse que dirigentes de
cooperativas tiveram de entregar
verbas para a campanha do então
prefeito Celso Pitta. Ele negou.
Em 2001, a prefeita Marta Suplicy extingue as cooperativas e
acaba com o plano. A partir dali, a
chamada "herança do PAS"-falta de equipamentos, de funcionários- passa a ser a justificativa
oficial para todas as mazelas do
sistema de saúde paulistano.
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