São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 2006

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Rebelião em RO termina depois de 23 horas

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Presos amotinados no presídio José Mário Alves da Silva, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), liberaram na noite de ontem mais de 200 pessoas, entre presos e familiares, que estavam sendo mantidos reféns.
Segundo o secretário-adjunto de Administração Penitenciária do Estado, Juarez Barreto Macedo, não houve concessões. O motim começou às 18h30 (17h30 de Porto Velho) de sábado e acabou às 17h (16h na cidade) de ontem.
A rebelião começou quando os presos impediram a saída de visitantes e fizeram outros presos reféns. Segundo a gerência do sistema penitenciário de Urso Branco, 1.100 homens estão aprisionados no local.
A diretora administrativa de Urso Branco, Tereza Fonseca, disse que nenhum dos "familiares mantidos no presídio sofreu qualquer agressão". Ela disse que também não havia detentos feridos.
Os presos reivindicavam o afastamento da direção do presídio e o retorno, ao Urso Branco, de dez presos transferidos há uma semana para um presídio na cidade de Nova Mamoré.
Em 2002, Urso Branco ganhou os noticiários internacionais, depois que 27 presos foram mortos, um deles decapitado, por integrantes de facções adversárias em uma rebelião.


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