São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Prefeitura de São Paulo fecha 14 agências de turismo irregulares

DO "AGORA"

Em operação conjunta com as polícias Militar e Civil, fiscais da Subprefeitura da Sé interditaram ontem 14 agências de turismo que operavam sem licença de funcionamento na Luz e em Campos Elíseos, no centro de São Paulo.
"Fechamos empresas de turismo pequenas e grandes. Isso mostra que todo mundo tem de se regularizar. Essa região está deixando de ser terra de ninguém", disse o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo.
Seis ônibus foram apreendidos por falta de documentação exigida. Das 14 empresas lacradas, 12 foram interditadas com muros -a maioria pequenas agências que negociavam passagens para o Nordeste e faziam o embarque e o desembarque nas proximidades dos estabelecimentos.

Revolta
A ação irritou donos das agências pequenas. Alguns deles moravam no próprio local e acusam a operação de desrespeitar princípios legais ao emparedar a única entrada da casa em que moravam.
"No início, levantaram a parede, mas deixaram um espaço para eu entrar na casa e deram um prazo para desocupar até sábado. Pouco depois, voltaram atrás, falaram que eu tinha que sair em duas horas e fecharam a entrada com as minhas coisas dentro", relatou Helenaura de Sousa Araújo, 58, dona da Helentur.
"Tinha roupa, TV, som, cama, máquina de lavar e até uma geladeira cheia de comida. Só peguei umas mudas de roupa. Pago R$ 550 de aluguel e ninguém podia me despejar assim. Foi muito abuso de autoridade", reclamou Helenaura, cuja empresa vendia passagens para São Luís (MA) e outras cidades do Maranhão.
De acordo com Reinaldo Sacomã, responsável pela operação, foi oferecida a Helenaura a possibilidade de fazer a mudança.


Texto Anterior: Decreto de Serra deixa às escolas escolha de modelo e cor de uniforme
Próximo Texto: Ar rarefeito: Ônibus de SP têm poluição medida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.