São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2005

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INFÂNCIA PERDIDA

Procurador-geral cobra ação contra a prostituição

DA REPORTAGEM LOCAL

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, pediu ontem ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público que acompanhe as denúncias de exploração sexual de adolescentes nas ruas de São Paulo, como revelou anteontem a Folha. "O Ministério Público vai procurar dar seqüência à apuração dessas denúncias."
A reportagem mostrou mapeamento da prostituição feito pela Polícia Civil em que quatro áreas têm exploração sexual de meninas: largo 13 de Maio (Santo Amaro), av. Robert Kennedy (Interlagos), Americanópolis (todos na zona sul) e estação da Luz, centro. A Folha também identificou outros dois pontos em que meninas de 13 a 17 anos eram prostituídas.
Algumas recebiam documentos de identidade falsos com datas de nascimento de quem tem 18 anos ou mais. Para Pinho, isso mostra "um nível de organização criminal que precisa ser combatido".


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