DA REPORTAGEM LOCAL COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O tiroteio na porta do pet shop apavorou funcionários e clientes, que tiveram que se trancar nos fundos da loja. Segundo o comerciante Gilnei Soares Maciel, dono da loja, havia oito pessoas no local.
"Eu estava de costas no balcão e ouvi um barulho muito alto. Achei que um caminhão havia capotado. Quando saí para ver o que tinha acontecido, vi um homem na rua atirando."
Depois, Maciel soube que o atirador era o policial do GOE que perseguiu os dois assaltantes.
Maciel e as demais pessoas se refugiaram no fundo da loja. Um dos funcionários tentou correr para a empresa vizinha, onde estava sua irmã, mas foi impedido pelos colegas.
"Eu nunca tinha passado por uma coisa dessas. Foi apavorante. Perdi um dia de trabalho, mas ganhei o dia porque sobrevivi", disse Maciel.
Um mecânico que se identificou como Adailton e que trabalha em frente à agência disse que manobrava um carro e conversava com a mulher pelo celular quando ouviu os primeiros tiros. O aparelho registrava 11h45.
Ele afirmou ter se abaixado dentro do veículo para se proteger.


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