São Paulo, domingo, 19 de agosto de 2007

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Piratas têm até lixo hospitalar, alerta Inmetro

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das principais preocupações do Inmetro, órgão federal que regula a qualidade dos produtos, é em relação aos brinquedos piratas, em geral contrabandeados e vendidos no comércio informal.
Análises realizadas pelo instituto já constataram a presença de lixo hospitalar e de metais pesados. Com participação de 15% do setor e consumidos por um em cada quatro brasileiros, os brinquedos piratas são um risco à saúde das crianças.
Segundo Alfredo Lobo, diretor da qualidade do Inmetro, houve casos de brinquedos com 40 vezes mais metais pesados que o tolerado.

Contaminação
O excesso desses metais pesados, como chumbo, que dá a cor vermelha dos brinquedos, contamina o sistema nervoso, a medula óssea e os rins. Também interfere nos processos genético e cromossômico.
O risco, segundo médicos, é a ingestão de peças, que as crianças comumente levam à boca.
Dados da Abrinq (associação das indústrias de brinquedos) revelam que, há dez anos, a participação dos piratas chegava a 40% do setor. Hoje, está em cerca de 15%.


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